Motoqueiros perturbam a paz de moradores em plena noite de Natal em Marataízes

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Na noite de Natal (24/12), um grupo de pelo menos 30 motoqueiros causou tumulto e transtorno para moradores e turistas em Marataízes, cidade conhecida por suas praias tranquilas e clima acolhedor. Os motoqueiros, que circulavam pelas ruas em alta velocidade, usavam escapamentos adulterados, produzindo um barulho ensurdecedor e desrespeitando a lei do silêncio, que deve ser observada a partir das 22h.

De acordo com relatos de moradores, os motoqueiros andavam, em alguns casos sem capacete, e se exibiam empinando as motocicletas na Praça da Praia Central, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Este comportamento tem gerado desconforto entre os turistas e os moradores, que buscam sossego durante as festividades natalinas.

Comerciantes também expressaram insatisfação com o barulho proveniente dos escapamentos adulterados, que dificultam o atendimento e afugentam clientes. A situação se tornou tão insustentável que o serviço 190 da Polícia Militar foi acionado. Quando a polícia chegou ao local, os motoqueiros dispersaram-se pelas ruas da Praia, dando início a uma perseguição. Até o momento, não há informações sobre possíveis prisões.

Uma das alternativas para solucionar o problema é o uso das câmeras de vídeo monitoramento da Prefeitura espalhadas pela cidade, que podem ajudar na identificação dos motoqueiros e das motocicletas.

Esse tipo de perturbação, no entanto, não é um caso isolado. O problema das motos barulhentas é recorrente em Marataízes, com a cidade sendo incomodada por esses condutores também durante o dia, especialmente nas principais avenidas comerciais, onde o trânsito intenso e o barulho afetam a rotina de comerciantes e moradores.

O problema é antigo e o barulho das motos e abusos de motociclistas podem ter sido o motivo do assassinato de Caylan Porto da Silva, de 19 anos, e de Lucas de Melo Ventura, de 24, mortos a tiros na localidade de Boa Vista do Sul, interior de Marataízes em setembro desse ano, conforme noticiado pelo Jornal A Gazeta.

  1. Deveriam apreender todas as descargas irregulares, liberando as motocicletas, uma para cada CPF, só este ato já coibiria bastante, mas no caso de placas dobradas, aí sim apreensão imediata e só liberação após a motocicleta está de placa nova e de acordo com a legislação, ou seja, passando por vistoria do Detran.

  2. Em Piuma, uma família com um celular ou uma pequena caixinha de som é apreendida durante o dia por “som alto” e em Marataízes dezenas de motocicletas irregulares e com barulhoes ensurdecedores não são apreendidas.
    Acionei o 190 e me pediram nome da rua, placa dos veiculos e várias outras informações que eu não tinha. Tentamos outros acionamentos e em um deles nos foi informado que teríamos que a icionar a prefeitura. Parece piada com o cidadão: acionar a prefeitura 1h da madrugada!?

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