A estação ferroviária de Marataízes, parte da Estrada de Ferro Itapemirim, foi construída entre 1910 e 1920. Inicialmente, a ferrovia ligava a estação da Barra, no porto da Barra do Itapemirim, à Usina Paineiras. Posteriormente, estenderam-na até a Praça João Pessoa, em Cachoeiro. Este projeto derivou de uma ideia mais antiga, que visava conectar o porto da Barra às cidades de Castelo e Alegre, ao norte.
Nos anos 1880, construíram trechos entre Cachoeiro e Castelo, assim como entre Coutinho e Rive. O primeiro trecho tornou-se a Estrada de Ferro Caravelas, e parte dele (Coutinho-Castelo) foi incorporada como o ramal de Castelo da Leopoldina.
Independência e Extinção
A Estrada de Ferro Itapemirim foi uma das poucas na região que não foram absorvidas pela Leopoldina. No entanto, extinguiram-na em meados dos anos 1960. Em sua extensão máxima, a ferrovia chegava até a praia de Marataízes, indo além da estação da Barra. Jonas Moraes inaugurou as estações terminais da Barra do Itapemirim e de Marataízes em 1925.
Impacto no Desenvolvimento de Marataízes
A chegada da ferrovia foi crucial para o desenvolvimento de Marataízes. A partir da década de 1940, a cidade começou a atrair veranistas de cidades próximas, como Cachoeiro de Itapemirim. Naquela época, a rodovia que ligava essas cidades era precária, tornando a ferrovia a melhor opção de transporte. A linha operava com uma locomotiva e cerca de quatro carros, realizando uma viagem por dia. Durante o verão, o número de passageiros era alto, diminuindo no restante do ano.
Desativação e Preservação
Com o asfaltamento da rodovia que liga Cachoeiro de Itapemirim a Marataízes, o percurso foi reduzido para menos de 50 km, e a Estrada de Ferro Itapemirim foi desativada na década de 1960. Preservaram a estação de Marataízes e transformaram-na em estação rodoviária e ponto de informações turísticas.
Histórico da Linha
A Estrada de Ferro Itapemirim (E.F. Itapemirim) foi construída entre 1910 e 1920. Inicialmente, conectava a estação da Barra, no porto da Barra do Itapemirim, à Usina Paineiras, sendo posteriormente estendida até a Praça João Pessoa, em Cachoeiro. Este projeto derivava de uma iniciativa mais antiga, que pretendia ligar o porto da Barra a Castelo e Alegre, situados mais ao norte. Nos anos 1880, construíram os trechos entre Cachoeiro e Castelo, e entre Coutinho e Rive. O primeiro transformou-se na Estrada de Ferro Caravelas, enquanto uma parte do segundo (Coutinho-Castelo) tornou-se o ramal de Castelo da Leopoldina.
Desenvolvimento e Extinção
A E.F. Itapemirim destacou-se como uma das poucas ferrovias na região que não foi incorporada pela Leopoldina. Finalmente, extinguiram a linha em meados dos anos 1960, quando já se estendia até a praia de Marataízes, uma estação além da Barra. O “Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil” de 1960 não incluía as estações desta linha, mas o “Guia Levi” de agosto de 1965 ainda apresentava os horários dos trens operando na linha.
A Estação de Marataízes
Segundo América Moraes Moysés, em 1925, Jonas Moraes, seu pai, inaugurou as estações terminais da Barra do Itapemirim e de Marataízes. Para Marataízes, a ferrovia teve um papel crucial no desenvolvimento. A partir dos anos 1940, o balneário começou a atrair veranistas de cidades próximas, principalmente Cachoeiro de Itapemirim. A estrada que ligava essas cidades era precária, tornando a ferrovia a melhor opção de transporte. Com uma locomotiva e cerca de quatro carros, a linha realizava uma viagem por dia, com o número de passageiros aumentando significativamente no verão.
Transição para Rodovia e Preservação
Na década de 1960, a E.F. Itapemirim foi desativada devido ao asfaltamento da rodovia ligando Cachoeiro de Itapemirim a Marataízes, que reduziu o percurso para menos de 50 km. A estação, que ainda estava de pé em 2017, passou a funcionar como rodoviária e, posteriormente, tornou-se um posto de informações turísticas após ser sede do Corpo de Bombeiros. No dístico, ainda podia-se ler “Marathayzis”.
Conclusão
A história da estação ferroviária de Marataízes e da Estrada de Ferro Itapemirim reflete a importância do transporte ferroviário no desenvolvimento regional. Mesmo após sua desativação, a estação permanece como um marco histórico e cultural, evidenciando o papel crucial da ferrovia na ligação entre cidades e no fomento ao turismo local.